A Playboy nunca foi o que imaginávamos ser, com a mente avançada na pornografia a revista masculina nunca supriu as necessidades pornográficas dos homens da ‘geração xvideos’. A Playboy nunca foi erótica ou pornô, mas sempre foi sensual e masculina. No quesito sensualidade a Playboy conseguia suprir a necessidade da nação de ver revelada a nudez de uma personalidade de mídia. As capas que mais venderam foram com a curiosidade de ver celebridades nuas no auge de suas carreiras: Sheila Mello, Carla Perez, Feiticeira, Tiazinha, Marisa Orth, Scheila Carvalho, Adriane Galisteu. Todas estas celebridades do momento instigavam os homens com sua sensualidade e a época, 1995 – 2000, melhor momento também da revista, era muito consumida em papel e não tinha ainda a invasão de ex-Big Brothers em suas capas e muito menos a competição com sites de vídeos pornográficos que ainda dependiam de uma internet “meia boca” para rodar.
Recentemente, em novembro de 2015, dados apontaram que a revista vinha mal diante do mercado: queda de 31,6% em agosto comparado com o mesmo mês do ano anterior, chegando à marca de 79.163 exemplares, marca muito longe do recorde de vendas de 1,247 milhão de exemplares da Feiticeira Joana Prado. A falta de faturamento fez com que a “velha Playboy” ficasse sem verba para contratar celebridades de peso para suas capas para aflorar aquela curiosidade dos anos 2000 nos leitores.
Com esta atual revolução anti-papel, a Abril abriu mão de ser a editora da playboy no Brasil o que abriu caminho para novos investidores apostarem na marca, que lá nos Estados Unidos havia revelado que seus conteúdos não mais teriam mulheres nuas, seria uma revista de assuntos masculinos, com belas mulheres não nuas.
A “nova Playboy” foi lançada, uma grande estrela foi contratada: Luana Piovani, 39 anos, loira global, mãe de três. Uma nova esperança de conteúdo com um quê de curioso que todos querem em uma verdadeira Playboy. Aparentemente essa combinação de fatores da novidade com a celebridade fariam a revista do coelhinho voltar. Muito foi dito, muito foi mostrado, mas a diretriz americana chegou na playboy brasileira, “sem nu” disseram, e o que vimos foi um ensaio apático de uma das mais gostosas MILFs do país.
O ensaio de Luana Piovani para a “nova Playboy” prometeu muito e nada cumpriu, a ser comparado com as fotos feitas do fotógrafo Christian Gaul de Luana Piovani para a revista Trip de 2014 que sim produziu uma obra de arte com a MILF de 35 anos na época.
Não sabemos se a “nova Playboy” vai ter “bala na agulha”, “pica grossa” nem “pau na mesa” para mostra uma nudez digna. Ao que parece sim, o nu morreu e a revista vai teimar em insistir no erro de sobreviver em papel num mundo digitalmente erotizado.
Fotos da revista Playboy: Celso Tavares/EGO
O post Luana Piovani, vimos as fotos da “nova Playboy” e não gostamos apareceu primeiro em SweetLicious:.